Espiritismo

Francisco Cândido Xavier

O legado do médium ultrapassa as barreiras religiosas e ele é reconhecido como o maior "líder espiritual" do Brasil, sendo uma das personalidades mais admiradas e aclamadas no país e ressaltado principalmente por um forte altruísmo.

Durante mais de 60 anos, Chico Xavier confortou pessoas desconsoladas de todo o Brasil em busca de notícias de seus parentes mortos. 

Filho do operário João Cândido Xavier e da doméstica Maria João de Deus. Nasceu a 2 de abril de 1910, na cidade de Pedro Leopoldo.

A desencarnação de dona Maria João de Deus, deu-se a 29 de setembro de 1915, quando o Chico tinha apenas 5 anos.

Dos nove filhos (Maria Cândida, Luzia, Carmosina, José, Maria de Lourdes, Chico, Raimundo, Maria da Conceição e Geralda), seis foram entregues a padrinhos e amigos.

Chico sofreu muito em companhia de sua madrinha, que era obsediada. Conta ele, que apanhava três vezes por dia, com vara de marmelo. O pai de Chico casou-se novamente; desta feita com Cidália Batista, de cujo casamento advieram mais seis filhos (André Luiz, Lucília, Neusa, Cidália, Doralice e João Cândido).*

Por essa ocasião, deu-se o seu retorno à companhia do pai, dos irmãos e de sua segunda mãe dona Cidália, que tratava a todos com muito carinho.

Sua escolaridade vai até o curso primário, como se dizia antigamente. Trabalhou a partir dos oito anos de idade, de 15h às 2h, numa fábrica de tecidos.

Sendo o maior líder espiritual da história do Brasil, o médium Chico Xavier psicografou cartas de pessoas que já não compõem o plano material, confortando milhares de seguidores. Com suas primeiras visões aos quatro anos de idade, fez aos 17 anos sua primeira intervenção, quando amparou a irmã, considerada insana devido a uma obsessão espiritual.

Quando fez sua primeira psicografia, em 1931, Chico tinha apenas 21 anos. 19 anos depois, em 1950, Chico já havia psicografado cerca de cinquenta livros inteiros, apenas com os impulsos espirituais que recebia do plano superior. Tais feitos alavancaram sua exposição na mídia, chegando a ter uma música, composta e cantada por Fabio Junior.

Indagado sobre o motivo, ele dizia que era para que quando estivesse passando por momentos ruins, lembrar-se de que eles iriam embora, que iriam passar, e que ele estava vivendo aquilo por algum motivo. Mas a placa também era para lembrá-lo de que quando estivesse muito feliz, ele não deveria deixar tudo para trás e se deixar levar, porque esses momentos de euforia também iriam passar, e momentos difíceis viriam novamente.

Também é impossível não lembrar da gente criança, na igreja, cantando e balançando os ramos: “Hosana he, Hosana ha, Hosana he, Hosana he, Hosana ha!”