Toda essa complexidade da paralisia do sono na visão espírita pode ser explicada essencialmente por meio de dois princípios: “A natureza dual do ser humano” e “Os espíritos estão por toda a parte”.
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“A natureza dual do ser humano” diz que durante a evolução cronológica e biológica, o ser humano pode passar a prever experiências que o preparam para vivenciar uma existência entre os dois planos espirituais. Resumindo, os episódios da paralisia do sono seriam uma espécie de treinamento para o espírito que está encarnado junto ao corpo.
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Já o princípio “os espíritos estão por toda a parte” vem para explicar situações que acontecem durante a paralisia do sono como sentir a presença de alguém ou ouvir vozes e sons. Isso porque de fato os espíritos estão em todo lugar e eles podem propiciar sensações e vivências positivas ou negativas.
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Assim que você compreende esses dois princípios, é possível fazer algumas constatações que reforçam ainda mais a espiritualidade envolvida nesses episódios. Também ajuda a entender como a paralisia do sono na visão espírita pode esclarecer muito sobre o processo.
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A primeira constatação é que muitas pessoas agnósticas ou sem crença que vivenciam a paralisia do sono, por sentirem tamanho medo e angústia, inconscientemente pedem ajuda ou a proteção de Deus nesse momento.
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A segunda é que como na paralisia do sono você está entre o sono e o despertar, é o momento em que o espírito desencarnado interage com o corpo encarnado. Assim, o episódio pode ser considerado uma experiência de “desdobramento incompleto”, quando o nosso espírito desencarna parcialmente.
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Já a terceira prova que de nenhuma forma as sensações de sufocamento ou ouvir vozes estão relacionadas com a presença de uma obsessão espiritual. Por isso, a ocorrência da paralisia do sono não é um processo obsessivo. Isso porque na visão espírita, esse episódio seria nossa própria alma saindo de dentro da gente e não outra alma querendo ocupar nosso corpo.
- autoria desconhecida
